quinta-feira, 30 de abril de 2009


Beijos!
Maria Theresa

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Conheço-te

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"Conheço o teu rosto...
Conheço o teu sorriso...
Conheço tua tristeza...
Conheço quando pensas...
Conheço quando gostas...
Mas não conheço teu coração!"
(Desconheço autor)
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Beijos!
Maria Theresa

sábado, 25 de abril de 2009

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Maria Theresa



"Você é responsável por aquilo que cativas"
(Saint Exupèry)
Beijos!
Maria Theresa

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Diário de um Cão


1ª semana - Faz hoje uma semana que eu nasci. Que alegria ter chegado a este mundo! - A minha mamãe cuida muito bem de mim. É uma mamãe exemplar.

2 meses - Hoje separaram-me da minha mamãe. Ela estava muito inquieta e disse-me adeus com os olhos na esperança de que a minha nova "família humana" cuidasse tão bem de mim como ela o tinha feito até então.

4 meses - Cresci muito depressa; tudo me chama a atenção. Há várias crianças na casa que são como irmãozinhos para mim. Somos muito irrequietos; eles puxam-me pelo rabo e eu mordo-lhes a brincar .

6 meses- Hoje ralharam-me. A minha dona zangou-se porque eu fiz xixi dentro de casa... Mas nunca me tinham dito onde devia fazê-lo. Além do mais durmo na cozinha e... já não agüentava mais !!!

8 meses - Sou um cão feliz. Tenho o calor de um lar; sinto-me tão seguro, tão protegido... Creio que a minha "família humana" gosta muito de mim e me considera muito. Quando estão a comer dão-me sempre um bocadinho; tenho o pátio todo só para mim e divirto-me esgravatando e fazendo buracos como os meus antepassados, os lobos, quando escondiam a comida. Nunca me educam - com certeza tudo o que eu faço está bem.

12 meses - Hoje faço um ano. Sou um cão adulto e os meus donos dizem que cresci mais do que eles pensavam. Que orgulhosos eles se devem sentir de mim!

13 meses - Hoje é que me senti mal! O meu "irmãozito" tirou-me a bola; como eu nunca tiro os brinquedos dele, fui lá e tirei-lhe a bola. Mas como as minhas mandíbulas se tomaram muito fortes, sem querer magoei-o. Depois do susto prenderam-me ao sol com uma corrente curta, quase sem poder mover-me. Dizem que vão ter-me sob observação e que sou um ingrato... Não percebo nada do que se está a passar.

15 meses - Já nada é igual. Vivo no fundo do quintal preso a uma árvore... Sinto-me muito só... A minha família já não gosta de mim. Às vezes até se esquecem que tenho fome e sede; e quando chove não tenho sequer um teto para me abrigar.

16 meses - Hoje vieram buscar-me. Achei que a minha família me tinha perdoado.

Fiquei tão contente que dei saltos de alegria e meu rabo não parava de abanar. Até parece que me vão levar a passear. Entramos para o carro, fomos até à estrada e andamos durante um bom bocado; até que pararam. Abriram a porta e eu desci todo contente, pensando que íamos passar o dia no campo.

Sem eu perceber porquê fecharam a porta e foram-se embora...

Ouçam! ...Esperem! ...Ladrei. Estão a esquecer-se de mim !!! Corri atrás do carro com todas as minhas forças... A minha angústia aumentava ao aperceber-me que estava quase a desfalecer e eles não paravam: tinham-me abandonado...

17 meses - Tentei, em vão, encontrar o caminho de casa. Sinto-me e estou mesmo perdido; enquanto vagueio encontro gente de bom coração que me olha com tristeza e me dá alguma coisa de comer. Eu agradeço-lhes com o olhar e do fundo do coração... Quem me dera que me adoptassem... Eu seria leal como nenhum outro.

Porém só dizem: "Pobre cãozito... Se calhar perdeu-se".

18 meses - Outro dia passei por uma escola e vi muitos meninos e jovens como os meus irmãozitos. Aproximei-me e alguns deles rindo-se" atiraram-me uma chuva de pedras "para ver quem tinha melhor pontaria". Uma dessas pedras acertou-me num olho e desde então já não vejo com ele.

19 meses - Parece mentira mas quando estava com melhor aspecto tinham mais pena de mim. Agora estou muito fraco e o meu aspecto piorou. Perdi um olho. E as pessoas escorraçam-me quando me agacho numa pequena sombra.

20 meses - Já quase não me mexo. Hoje ao tentar atravessar a rua fui atropelado. Eu acho que fui por um caminho seguro, chamado "passadeira de peões" mas... Nunca esquecerei o ar de satisfação do condutor que até andou de lado para me acertar. Antes me tivesse matado... Mas só me deslocou a anca. A dor é terrível, as patas traseiras não me obedecem e foi com dificuldade que me arrastei até um pedaço de relva na beira da estrada.

Há já dez dias que estou debaixo de sol, chuva e de frio e sem comer. Não me posso mexer. A dor é insuportável. Sinto-me muito mal. O lugar onde estou é muito úmido. Parece que até o meu pêlo está a cair. Algumas pessoas passam e não me vêem; outras dizem: "Não te aproximes!".

Estou à beira da inconsciência... Mas alguma força estranha me fez abrir os olhos; a doçura daquela voz fez-me reagir: "Pobre cãozito; como te deixaram! dizia... Junto dela estava um senhor de bata branca que começou a mexer-me e disse: Sinto muito minha senhora, mas este cão já não tem remédio; é melhor evitar-lhe o sofrimento...

Vieram as lágrimas aos olhos da gentil senhora que acenou afirmativamente... Como pude abanei o rabo e olhei-a, agradecendo por me ajudar a descansar.

Só senti a picada da injeção e adormeci para sempre, pensando na razão porque tive de nascer se ninguém me queria.

Beijos!

Maria Theresa

segunda-feira, 20 de abril de 2009


domingo, 19 de abril de 2009

Beijos!
Maria Theresa

sábado, 18 de abril de 2009

Beijos!
MariaTheresa
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Beijos!
Maria Theresa

sexta-feira, 17 de abril de 2009


Beijos!
Maria Theresa
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Beijos!
Maria Theresa

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Beijos!
Maria Theresa